É… poderia ter sido por todas essas coisas, e talvez tenha mesmo! Mas, havia ainda aquele olhar… E o jeito como ele a olhou naquele primeiro instante… Ele a trouxe inteira pra dentro daquele olhar… Olhar doce de mistério e magia. De um desejo confesso. Sem disfarces! Ela não nega, se entrega! Mas, não era só isso, havia algo mais… Um misto de pecado e ternura, mansidão e loucura. E não foi, (ela jura!) pelo modo como ele a puxou pela cintura, a trouxe para o seu cheiro e sussurrou ao seu ouvido palavras úmidas de amor. Jura também, que não foi pelos corpos colados, e as mãos dele deslizando pela fendas da sua alma e vestido, e o calor da pele-poro-pêlo-arrepio.
Ou porque se apagaram todos os medos e estrelas se incendiaram num céu aberto de possibilidades (infindáveis e todas). Ou pelas borboletas no estômago, sinos tocando no momento do beijo, o frio na barriga, o coração disparado, as mãos suadas e as pernas bambas, todos esses clichês e tantos outros que não me ocorrem agora…, todas essas obviedades próprias de um instante como esse, em que a gente fecha os olhos bem forte e pede baixinho pra que não acabe nunca mais. Mas, ainda assim, talvez não tenha sido por tudo isso (não só…). Não só pela forma como ele a amou naquela noite ( louco e manso, safado e santo…).
Não só pela noite maravilhosa e por todas as outras que se seguiram (puro poema). Mas, pela manhã seguinte em que ele a envolveu nos seus braços, e o mundo coube todo ali dentro da ternura daquele abraço. Por isso, por tudo e por mais! Por todas as manhãs em que ele sorrindo lhe traz o sol de presente e a olha demorado e fundo, como “naquele primeiro segundo daquele primeiro instante”, e ela ainda se vê lá, no fundo daquele olhar…
maio 5th, 2009 at 12:08 pm
…Me pergunto sempre que me deparo com palavras tão sinceras: “Como pode alguém sentir o que eu sinto?” Adorei!!!
Beijuuuuus!!
E viva ao Amor que é como Coca-cola 1L [Retornável]..rsrs!!!
maio 8th, 2009 at 10:35 am
é o amor rolando no ar…
bjosss!!!
maio 13th, 2009 at 4:09 pm
Por 1 hora, depois de tanto tempo, fiquei sem nada pra fazer e lembrei-me do seu blog.
Fui olhar primeiro os arquivos…
Da última vez que reatamos contato, já faz tanto tempo que virou história…
De novo…
Acho que é esse o nosso destino…
Acho que é essa a moral da história…
Já se passaram 3 anos da última vez e 10 anos da primeira, e mesmo assim é impossível esquecer…
(…) E quando um rapaz e uma moça dessas se encontram,
seja por um momento ou por horas, tanto faz,
mas por algum motivo, não importa,
eles não querem se separar…” (Caio Fernando de Abreu)
Separados estamos… De corpos… Mas toda vez que vejo uma foto sua ou o seu blog, ou a “aba” de você online, sinto você perto de mim…
É um carinho, um afeto, um amor amigo maior do mundo…
Pode não parecer que é…
Mas é…
Sabe, voltar a este link me emociona muito…
Imensas saudades…
maio 15th, 2009 at 9:55 pm
Quando colocamos nossos pensamentos no papel, esta ali. Todos podem ler, saber o que você pensa.
Isso me causa um certo frio na coluna…
É quase como tirar a roupa e dizer “Tá vendo? Essa sou eu!”.
Talvez seja muito pior que isso.
Quando você escreve o que sente, é como uma confissão.
O pensamento divaga entre incertezas ou talvez não.
Mas ele ali escrito, vira certeza, vira real.
Então deixa assim.
É tudo verdade mesmo…pra sempre.
junho 26th, 2009 at 2:34 pm
e as vezes me pego, colocando meus pensamentos num simples papel, e quando retorno a ler o que escrevi,
entro dentro da minha propria historia, e assim aconteceu exatamente comigo,
porem so restaram os toques os beijos em minha memoria
nada mais.