O cara que catava papelão pediu À margem de toda candura Um cara, um papo, um sopapo, um papelão Cria a dor, cria e atura O cara que catava papelão pediu À margem de toda candura Homem de pedra, de pó, de pé no chão Não habita, se habitua
Um pingado quente, em maus lençóis, nem voz
Nem terno, nem tampouco ternura
À margem de toda rua, sem identificação, sei não
Um homem de pedra, de pó, de pé no chão
De pé na cova, sem vocação, sem convicção
À margem de toda candura
À margem de toda candura
Cria a dor, cria e atura
Cria a dor, cria e atura
Um pingado quente, em maus lençóis, à sós
Nem farda, sem tampouco fartura
Sem papel, sem assinatura
Se reciclando vai, se vai
À margem de toda candura
Não habita, se habitua
junho 25th, 2008 at 3:49 pm
Boa Tarde!
Muita saudade, logo logo to voltando.
bjs
Adoro vc!
junho 26th, 2008 at 2:50 pm
Tô amando o 2º ato e vcocê??
Bjs