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Fernando Pessoa Estou ouvindo

Estou ouvindo
Bento

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Abriu os olhos. O lugar estava escuro. Só isso sabia. Que estava num lugar escuro. Flexionou os dedos, sentindo e ouvindo-os estralar. Os braços estavam estendidos, rentes ao corpo. A garganta seca. As costas doloridas, como se tivesse dormido mais do que de costume. Precisava levantar e tomar água. Quis erguer os braços, mas estava fraco. Dor. Confusão mental. Onde estava? O estômago ardia e a garganta seca incomodava mais uma vez. Não estava em sua casa… Uma sensação estranha. Como aquelas de infância quando vamos dormir no sítio do tio e acordamos assustados de manhã, olhando para o teto, encontrando um cenário tão diferente do nosso habitual. Nessas horas a gente leva um instante para lembrar… Lembranças. Sentiu medo. Tentou levantar-se novamente, mas a fraqueza impedia. Sentiu espasmos musculares nas pernas e braços. Cãibras. Dor. Soltou um gemido entredentes. Tentou pedir ajuda, mas a voz não saiu. O estômago queimava. Tinha alguma coisa espetada no braço. Uma agulha! Não podia ver, mas sabia que tinha uma agulha enfiada no braço. O medo novamente. Os olhos arregalaram e os globos dançaram nervosamente. Onde estava? Não era seu quarto! Sabia que não era! Não estava em sua casa! Respirou fundo repetidas vezes, com o peito subindo e descendo, parando de retorcer-se de dor e desespero por um momento. Tentava lembrar-se… mas não conseguia. Como eram os móveis em seu quarto? Não conseguia se lembrar de sua casa, mas sabia que estava longe de lá. Em sua casa não estaria com uma agulha espetada no braço! A mente clamou por calma. Tentava recuperar o controle da respiração. O coração batia disparado. Talvez estivesse amarrado. Por isso não conseguia mexer-se. Estava amarrado. Respirou fundo. Onde estava? Deus do céu! O que tinha acontecido com sua casa? O que tinha acontecido consigo? - perguntava-se atropeladamente. - Seqüestro? Doença? Onde estava a luz? Desespero. Os olhos começaram a lacrimejar intensamente, a ponto de ter lágrimas escorrendo pelos cantos dos olhos, descendo em direção dos ouvidos, posto que se encontrava deitado.

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Não conseguia nada além de flexionar os dedos doloridos das mãos. Os artelhos estralaram e também doeram na primeira flexão. Fechou os olhos. Abertos ou cerrados era indiferente. Nada tinha além da escuridão absoluta e do desprazer da consciência. Uma única coisa diferia com os olhos fechados. Uma ponta de segurança. O medo diminuía. Era como mergulhar num canto seguro. Imaginar proteção. Voltava a um lugar conhecido. Voltava para dentro de sua cabeça. O peito doía. Tentou lembrar-se da noite passada. O que tinha feito antes de dormir? O que tinha comido? Pizza da Tomanik? Um Tchê Filet? O medo voltava a crescer. Desespero. Não conseguia lembrar. Não conseguia. Não tinha memória! Não tinha vida!
Despertou depois de algumas horas. Tinha tido um pesadelo horrível. Tentou levar a mão à testa. Realidade terrível. As mãos continuavam atadas à cama. E aquela dor aguda no braço. Algo na vena… vena? Não. Confusão. A palavra certa era veia, não vena. Dor de cabeça. Tossiu. Garganta seca e dolorida. Fome. Uma fome do cão. Uma fome dos infernos. Sede. Precisava de água. Puta merda! Dor nos músculos. Queria ficar de pé. Chacoalhou-se na cama. Um barulho. Passos. Um facho de luz. Fez um barulho. Um som gutural escapou da garganta… o que deveria ser um pedido de socorro soara como um resmungo. Precisava de ajuda. Calou-se. Conteve a saliva na garganta, evitou engolir. Pensou. E se aqueles passos não viessem de um amigo? Poderia ter sido seqüestrado. Podiam ser os pés do inimigo. O responsável por estar preso e com uma coisa espetada no braço. Os músculos doíam tanto. Não devia ter se chacoalhado. Agora tudo doía. Virou a cabeça e apurou os ouvidos. Passos e vozes. Eram dois ao menos. Fechou os olhos. Fingiria dormir. Talvez passassem por ele sem incomodá-lo. Precisava descobrir onde estava e o que fizera na noite anterior. Relembrar os últimos passos. Mas aí o medo voltava. O pavor. Não se lembrava de nada. Nada! Onde morava? O que fazia? Deus! Amnésia. Só podia ser isso. Não conseguia lembrar . Lembrava a droga do termo médico, mas não lembrava o nome do modelo de seu carro. Carro… Aquietou-se. Fuxicavam. Podia ter sido um acidente de carro. Falavam baixo para que ele nada ouvisse. Quem seriam? Aproximavam-se. Fechou os olhos. Sabia que estavam parados ao seu lado. Fingiria-se de morto. Mas e se fossem a salvação? A resposta para as perguntas? Sentiu dedos forçando sua pálpebra. Abriam-lhe os olhos contra a vontade. Um facho de luz cegante. Explodiu num grito.
- Falei que este aqui também tava.
A mão forçou o olho mais uma vez. A luz encheu e queimou o globo. Um gemido em protesto. Um pigarro seco.
Abriu os olhos. Dois homens com aventais brancos. O mais baixo anotava numa prancheta. O mais alto, de bigode, ajustava um estetoscópio na orelha e colocava o espelho frio em seu peito; na outra mão trazia uma lanterna.
- Me ajudem… - gemeu a voz fraca do homem deitado e amarrado.
Os homens pareciam ignorá-lo. Nenhuma palavra de amparo.
- O que você acha que ele é?
- Como vou saber? Ele acabou de acordar. Demora uns dias.
- Ah… - exclamou o outro, como se fosse novo no serviço.
O de bigode estalou os dedos junto ao tímpano do examinado. O homem assustou-se e virou os olhos para ele rapidamente.
- Reflexos bons. Está ouvindo, pelo menos. Tem cada um. - disse, enfadonho. - Anota aí.
O mais baixo obedeceu.
O de bigodes olhou para o examinado. Fitou-o por uns segundos.
- Sabe teu nome? Lembra-se de alguma coisa?
O paciente meneou a cabeça negativamente. Engoliu a seco, semicerrando os olhos, atordoado pela luz. Deus do céu! Não lembrava nem de seu próprio nome.
- Anota aí.
- Me ajuda. - clamou o recém-desperto. - Onde estou?
- Eles vêm te buscar em algumas horas. Tu e o outro. Vão explicar tudo pra ti. Tenta relaxar. Boa sorte.
Quis reclamar, mas a voz não saiu.
Os homens deixaram o lugar. O facho de luz desapareceu. Escuridão. “Eles vêm te buscar em algumas horas.”
Fechou os olhos. Respirava profundamente. Deixando o peito magro encher completamente e depois esvaziar até o último litro. O que estava acontecendo? Sufocou-se com um engasgo involuntário. Lágrimas descendo pelo rosto. Droga! Não lembrava do próprio nome.

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